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Analisando e Mudando a sua Empresa – Jogo ou Diversão

Postado em 15 de ago. de 2020 por Antonio Plais

Originalmente postado por Marc Lankhorst e Peter Matthijssen*, no blog da BiZZdesign. – Tradução e adaptação autorizados

Muito do que nós fazemos no mundo da Arquitetura Corporativa e do gerenciamento de processos de negócio é baseado em técnicas de análise e desenho predefinidas, como em um jogo que tem um conjunto bem definido de regras e opera dentro de um universo coeso e previsível. Você sabe qual é o objetivo do jogo (dar xeque-mate no seu oponente, ou reduzir os custos do seu panorama de aplicativos, por exemplo) e segue as regras para obter o melhor resultado.

Este estilo estruturado, de cima para baixo, é apenas uma das formas de análise e mudança dentro das empresas. Além desta abordagem de ‘jogo’ com suas regras pré-estabelecidas, existe também o estilo explorativo, de baixo para cima, da ‘diversão’, que não é limitado por tais regras. Compare isso com um Lego: você pode construir seu conjunto Lego de acordo com as instruções fornecidas, ou você pode colocar todos os seus blocos numa grande pilha e criar qualquer coisa que você deseje. Se você realmente deseja descobrir algo novo além dos limites do seu jogo, uma abordagem de ‘diversão’ é essencial. Como isso funciona no nosso mundo?

Jogo vs. Diversão na Arquitetura Corporativa

No contexto do nosso domínio, onde trabalhamos com modelos de empresas, tendemos muitas vezes a concentrar-nos no estilo de análise e mudança do ‘jogo’: seguimos de forma organizada uma lógica predefinida, incentivada pelo caráter formal destes modelos. No entanto, ‘divertir’ é igualmente valioso aqui. Você pode explorar e percorrer seus modelos para ver como as coisas são conectadas e talvez se inspirar para inovar. Ou você pode tentar mexer, experimentar e brincar com seus modelos para ver se você consegue entender melhor sua empresa antes de mudá-la na vida real.

Da mesma forma, a mudança na empresa pode ser de cima para baixo, com base na estratégia e no planejamento, ou de baixo para cima, originada na observação da realidade no ‘chão de fábrica’. Como Tom Peters observou, “a maioria das mudanças não vem da estratégia, mas de pessoas furiosas e insatisfeitas.”

Em nossa visão sobre a Empresa Adaptativa, esses dois estilos de mudança desempenham um papel igualmente importante. Por um lado, inovar e acelerar continuamente o seu ritmo de mudança é fundamental no ambiente de negócio volátil de hoje, exigindo um estado de espírito ‘diversão’, mas por outro lado, as decisões deveriam ser baseadas em informações sólidas e os riscos de mudança precisam ser controlados, por isso você também precisa se ater às regras do jogo. Uma Empresa Adaptativa promove a mudança contínua em larga e em pequena escala, fornecendo a todos os envolvidos as informações certas que eles necessitam, quando eles precisam delas.

Diversão com o Horizzon

Cada vez mais, nossos produtos suportam este estilo de ‘diversão’ além do estilo mais tradicional de ‘jogo’ que, por exemplo, arquitetos e desenhistas de processos estão acostumados. Nosso portal Horizzon oferece várias formas de explorar seus modelos. Você pode ver todas as propriedades dos objetos no seu modelo com apenas um clique, ativar várias visões sobre estas propriedades, e criar gráficos instantaneamente.

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Portal Horizzon: Realização de aplicativos

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Portal Horizzon: Risco de dependência

A visualização “Explorador” permite que você caminhe de elemento para elemento, expandindo dinamicamente seus relacionamentos para ver o que está conectado, e talvez descobrindo conexões que oferecem oportunidades para a inovação, ver riscos que você não sabia que existiam, ou encontrar possibilidades de melhoria.

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Portal Horizzon: Visão de ‘Explorador’

Naturalmente, você também pode publicar suas análises e painéis de controle predefinidos no estilo ‘jogo’, de forma que ambas as abordagens podem ser combinadas. Por exemplo, um painel de controle pode mostrar que algumas capacidades de negócio não estão desempenhando como esperado. Explorar o seu modelo pode ajudá-lo a descobrir quais poderiam ser as causas. As funcionalidades de retroalimentação social no portal podem, então, ajudá-lo a resolver o problema em colaboração com todos os envolvidos. Mais ainda, esta plataforma colaborativa também é acessível por não-especialistas e não requer nenhuma competência em modelagem. Desta forma, nós podemos verdadeiramente tornar todo mundo na empresa um arquiteto corporativo envolvido na mudança e na inovação.

Além da exploração e colaboração na plataforma Horizzon, muitas outras técnicas no ambiente de modelagem do Enterprise Studio ajudam você a jogar com diferentes cenários de negócio e analisar como eles poderiam funcionar. Ideação, mapas mentais, brainstorming, teste de estresse de modelos de negócio, quadros de pontuação, mapas de calor, e outras técnicas semelhantes ajudam você neste estilo de experimentação, e ligar o Enterprise Studio ao seu mundo do desenvolvimento ágil de software pode colocar estas ideias em ação.

Se você quer saber mais sobre isso e sobre as inúmeras possibilidades de uso do Enterprise Studio, não deixe de entrar em contato ou solicitar uma demonstração.

* Mark Lankhorst é Gerente de Consultoria & Evangelista-Chefe de Tecnologia, e Peter Matthijssen é Gerente de Tecnologia da Bizzdesign, empresa líder em ferramentas para modelagem da arquitetura corporativa, representada no Brasil pela Centus Consultoria.

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