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ArchiMate® 3.0 – Realização de Capacidades

Postado em 3 de mar. de 2017 por Antonio Plais

Originalmente postado por Marc Lankhorst & Adina Aldea*, no blog da BiZZdesign – Tradução autorizada

Como vimos na postagem anterior, a ArchiSurance quer estabelecer várias novas capacidades para suportar sua estratégia de ‘Intimidade Digital com o Cliente’, tais como Gerenciamento de Clientes Digitais, Seguros Orientados para Dados, Aquisição de Dados, e Análise de Dados. Posicionando isto no contexto das capacidades atuais leva à figura abaixo, onde usamos a função ‘destaque’ do BiZZdesign Enterprise Studio para enfatizar estes novos elementos:

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Figura 1. Novas capacidades para a Intimidade Digital com o Cliente

Capacidades vs. Funções de Negócio

Observe que funções de negócio são diferentes de capacidades. Capacidades representam as habilidades atuais ou desejadas de uma organização, realizadas por suas pessoas, processos, informações e tecnologia. Elas são focadas em resultados de negócio específicos, e são usadas para propósitos de planejamento estratégico. Em contraste, funções de negócio descrevem o trabalho que é realizado atualmente pela organização; elas são, em geral, gerenciadas de forma explícita, e estão alinhadas mais diretamente com a estrutura da organização. Cada capacidade aparece apenas uma vez em um mapa de capacidades, enquanto que em uma decomposição funcional da empresa a mesma sub-função pode ocorrer várias vezes.

Ao descrever a arquitetura de linha de base do negócio, o valor do mapa de capacidade reside principalmente na análise dos níveis de capacidade atuais vs. o desejado, e na descoberta de capacidades que a organização já possui mas não reconhece de maneira explícita. Capacidades, e níveis de capacidade, em uma arquitetura alvo do negócio proporcionam uma direção de alto nível para a mudança. Isto é o coração do planejamento baseado em capacidades.

Naturalmente, quando você desenha um mapa das capacidades atuais da organização, as funções de negócio atuais irão geralmente aparecer de forma proeminente, uma vez que o que você faz hoje deve, por definição, ser algo que você também é capaz de fazer. E várias funções de negócio (junto com outros elementos) contribuem para a realização de uma capacidade.

A figura abaixo mostra alguns dos relacionamentos entre várias capacidades primárias da ArchiSurance, mostradas na figura anterior, e as funções de negócio atuais. As novas sub-capacidades são parte das duas capacidades verdes nesta figura. Elas podem ser realizadas através da expansão das funções de negócio existentes (e seus processos relacionados), mas também podem precisar de novas funções e recursos. Por exemplo, a capacidade de Seguros Orientados por Dados, e suas sub-capacidades, podem requerer a criação de uma parte completamente nova da organização, e as funções de negócio Atuarial, Reclamações e Subscrição podem ser modificadas substancialmente.

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Figura 2. Realização das capacidades

Estas capacidades precisam ser suportadas pelos recursos corretos, incluindo pessoal com o conhecimento e competência adequados para a nova era digital, dispositivos inteligentes para a aquisição de dados, e os próprios dados dos clientes.

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Figura 3. Recursos atribuídos às capacidades

Os recursos, em si, são realizados pelo núcleo da arquitetura corporativa. Uma pequena parte disso é também mostrada no diagrama acima. Note que não são mostrados todos os elementos necessários para realizar estes recursos, mas somente uma pequena amostra representativa. Na prática, visões separadas são normalmente criadas para mostrar como cada capacidade e recurso individual é realizado.

Colocando tudo junto, isto fornece uma linha de visão desde os seus diferentes ativos para cima, até as capacidades que eles suportam e até as estratégias, metas e resultados, como mostrado em uma postagem anterior. Você pode, inclusive, ir além, conectando modelos mais detalhados como, por exemplo, seus processos em BPMN, ou seus dados em UML, ao seu modelo de arquitetura no ArchiMate, simplesmente ligando estes modelos juntos no Bizzdesign Enterprise Studio. Desta forma, você obtém percepções dos efeitos das decisões estratégicas, e vice-versa, descobre novas opções e inovações proporcionadas pelos recursos que você emprega.

Planejar, executar e controlar a mudança através da sua organização nunca foi tão fácil! E para mostrar isso, na próxima postagem falaremos sobre como a linguagem ArchiMate pode ajudá-lo a instigar e executar estratégias digitais como IoT e Indústria 4.0. Fique ligado!

* Mark Lankhorst é Gerente de Consultoria & Evangelista-Chefe de Tecnologia, e Adina Aldea é consultora, da Bizzdesign, empresa líder em ferramentas para modelagem da arquitetura corporativa, representada no Brasil pela Centus Consultoria.

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