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Arquitetura Corporativa: Chave para Transformações de Negócio de Sucesso

Postado em 5 de ago. de 2018 por Antonio Plais

Originalmente postado por Marc Lankhorst*, no blog da BiZZdesign – Tradução autorizada

Em um artigo publicado há algum tempo pela McKinsey, eles enfaticamente argumentam sobre a importância da arquitetura corporativa para a transformação digital. Mas eles também fornecem algumas críticas importantes sobre o estado da prática. Para ser realmente efetiva para suportar a transformação digital, muitas práticas da arquitetura corporativa precisam mudar radicalmente.

Muitas práticas da arquitetura corporativa estão preocupadas única e exclusivamente com a documentação do estado atual da empresa nos seus mínimos detalhes. Em geral, isto é o resultado da aversão ao risco e da cultura burocrática que nós encontramos em muitas grandes organizações intensivas de TI. Este tipo de inventário nunca estará completo, dada a crescente velocidade da mudança com a qual as empresas precisam lidar. Naturalmente, há valor em ter uma visão suficientemente acurada dos processos de negócio, aplicativos e infraestrutura da organização. Você precisa de percepções suficientes para manter estes ambientes complicados funcionando, e para ajudar os arquitetos corporativos e outros profissionais que desenham a direção futura da empresa.

Mas a chave para uma prática da arquitetura corporativa de sucesso está no foco na mudança. Por um lado, isto requer o desenvolvimento e realização rápida e iterativa dos processos, com loops de feedback para desenhar, implementar e medir a mudança empresarial. As abordagens clássicas, de planejamento detalhado e implementação em cascata, simplesmente não funcionam no atual ambiente de negócios volátil. Usar práticas ágeis é uma maneira importante de fomentar este foco na mudança. Por outro lado, os produtos da arquitetura corporativa precisam realizar sistemas organizacionais e técnicos que sejam fáceis de reconfigurar, adaptar e estender quando necessário.

Juntos, estes processos e sistemas ágeis criam a fundação para uma empresa adaptativa: usar sua capacidade de mudança como uma parte essencial da sua estratégia, sobrepujando os competidores com um tempo menor para o mercado, parcerias estratégicas mais inteligentes, menores custos de desenvolvimento e maior satisfação do cliente. Este foco na mudança envolve a contribuição de todas as disciplinas para a transformação de negócio. Empresas de sucesso gerenciam sua transformação a partir de uma perspectiva integral na qual a arquitetura corporativa é um participante chave, fortemente interligado com as demais áreas. As dificuldades que muitas organizações têm com a execução da estratégia mostra que isto não é uma tarefa fácil.

Várias conexões importantes entre a arquitetura corporativa e as outras disciplinas ajudam a colocar a arquitetura para trabalhar na efetivação da mudança com uma perspectiva holística:

  • Desenvolvimento estratégico: Naturalmente, tudo começa com a direção estratégica. Muitas organizações desenvolvem grandes estratégias, mas não possuem a capacidade de executá-las. Uma prática da arquitetura corporativa robusta preenche a lacuna entre as estratégias abstratas e de alto nível e as decisões operacionais concretas, e fornece feedback sobre a viabilidade e o impacto das escolhas estratégicas.
  • Planejamento baseado em capacidades: Capacidades de negócio são a ligação entre a estratégia e a realização. Elas fornecem uma visão de alto-nível das capacidades atuais e desejadas de uma organização, em relação com a estratégia da organização e seu ambiente de negócio, e elas são o ponto inicial para os desenvolvimentos mais concretos na empresa.
  • Gerenciamento de portfólio corporativo: Gerenciar os investimentos nas suas capacidades é essencial para efetivar a mudança de negócio. O gerenciamento de portfólio corporativo fornece os instrumentos para selecionar áreas para investimento e iniciativas de mudança para realizar a estratégia da empresa. A arquitetura corporativa fornece as informações necessárias sobre as capacidades atuais, as capacidades necessárias, e as suas dependências, para suportar uma prática de gerenciamento de portfólio coerente.
  • Gerenciamento de programas: Gerenciar as iniciativas de mudança a partir de uma perspectiva de resultados de negócio é a tarefa central do gerenciamento de programas. A visão geral fornecida pela arquitetura corporativa é chave para o gerenciamento da mudança de uma maneira integral, levando em conta as várias dependências e interações dentro da empresa e através de suas fronteiras.
  • Gerenciamento de risco: O melhor alinhamento entre a estratégia corporativa, a arquitetura e a implementação ajuda a organização a gastar seu orçamento de risco e segurança de forma mais inteligente, com foco nos riscos relevantes para o negócio. Isto pode levar tanto à redução dos custos como à redução dos riscos ao mesmo tempo, porque você investe na proteção daquilo que a sua empresa realmente valoriza.
  • Conformidade regulatória: Implementar padrões e políticas como SEPA, Solvency II, Basel III e outros requer coordenação, visibilidade e rastreabilidade através de toda a empresa, desde as decisões da alta direção sobre, por exemplo, o apetite de risco da organização, até a implementação das medidas e controles nos processos de negócio e sistemas de TI. A arquitetura corporativa é indispensável para gerenciar o amplo impacto de tais desenvolvimentos.
  • Desenvolvimento e melhoria colaborativa e contínua: As abordagens modernas para a realização da mudança gerenciam os ativos que formam a sua empresa através de todo o seu ciclo de vida, eliminando a distinção artificial entre ‘desenvolvimento’ e ‘manutenção’. Mais ainda, este é um esforço colaborativo, onde muitas disciplinas trabalham juntas para realizar a mudança e fornecer um fluxo constante de valor de negócio, em interação próxima com os clientes e outras partes interessadas. A arquitetura corporativa conecta estes fluxos de valor, para garantir uma abordagem coerente para a mudança e evitar a construção de ‘silos ágeis’.

Em todas estas áreas, a arquitetura corporativa funciona como um ‘eixo de conhecimento de negócio’, integrando e compartilhando informações sobre as várias estruturas através da empresa e da cadeia de valor da transformação de negócio. Ela fornece informações relevantes para você priorizar e planejar as transformações. Ela lhe dá coordenação no nível dos programas através dos fluxos de valor para realizar estas mudanças de uma maneira coerente. Ela ajuda você a rastrear a realização dos benefícios esperados, e assim corrigir seu rumo caso necessário.

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Arquitetura corporativa como um eixo do conhecimento

Nós, da Centus-Bizzdesign, ajudamos os nossos clientes a estabelecer uma capacidade de mudança integrada como esta, suportada por nossa plataforma de software Enterprise Studio. Isto permite que você colabore para a mudança e integre informações de várias fontes e disciplinas, fornecendo para os líderes de negócio, arquitetos, gerentes de portfólio, analistas de processos, gerentes de dados e muitos outros envolvidos na mudança as percepções necessárias para desenhar o futuro da sua empresa.

Quer saber mais sobre como tornar a sua empresa adaptativa? Entre em contato conosco ou solicite uma demostração do Bizzdesign Enterprise Studio.

* Mark Lankhorst é Gerente de Consultoria & Evangelista-Chefe de Tecnologia da Bizzdesign, empresa líder em ferramentas para modelagem da arquitetura corporativa, representada no Brasil pela Centus Consultoria.

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