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Transformando as Instituições Financeiras em Face de Regulações Complexas

Postado em 21 de jun. de 2017 por Antonio Plais

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As instituições financeiras estão sob permanente e crescente pressão para atender às exigências regulatórias dos seus processos de cadastramento, qualificação e incorporação de clientes. Em um caso exemplar recente, o Deutsche Bank foi multado em mais de 200 milhões de dólares por falha em observar os procedimentos de conformidade regulatória no Reino Unido, sendo esta a maior multa já aplicada na história do FCA (Financial Conduct Authority). No Brasil, os recentes casos de corrupção envolvendo grandes empresas, agentes políticos e intermediários em paraísos fiscais, tem acendido uma intensa discussão sobre o papel regulatório e fiscalizatório do COAF e do BACEN.

Adicionalmente a estas exigências de conformidade regulatória, os fornecedores de serviços financeiros estão sendo pressionados para facilitar e tornar mais suave o relacionamento de seus clientes com a instituição, principalmente nos processos de qualificação e aquisição de novos clientes. Os clientes de hoje, integrados a um mundo cada vez mais digital, esperam interações eficientes, convenientes e seguras com seus fornecedores de serviços financeiros, através de diversos canais de atendimento e múltiplos dispositivos. O surgimento e crescimento das chamadas fintechs (startups que desenvolvem inovações tecnológicas voltadas para o mercado financeiro) aumenta os desafios tanto para as instituições tradicionais como para os órgãos reguladores e fiscalizadores.

Maior controle sobre os custos operacionais

Face a esta crescente onda de requisitos regulatórios e a necessidade de transformação digital, não é surpreendente ver a indústria financeira lutando para controlar seus custos operacionais e seu volume de mão de obra empregada. Não é incomum que grandes instituições financeiras tenham mais de 50% dos seus recursos dedicados a atividades que não geram receitas. Os líderes de negócio estão ansiosos para abraçar soluções de tecnologia que possam redirecionar estes recursos para o desenvolvimento de novos produtos e para outras atividades geradoras de valor. É por isto que os atores mais ágeis neste mercado estão em vários estágios de construção de suas capacidades de tecnologia regulatória. Por exemplo, o BNP Paribas está investindo 3 bilhões de euros para “construir o banco do amanhã”, e no Brasil o setor bancário é um dos maiores investidores em tecnologia do país.

O Gerenciamento de Decisões é um pilar fundamental nesta transformação regulatória. Um sistema de gerenciamento de decisões capaz pode servir como um repositório central dos ativos de conformidade regulatória, ou, de forma mais ampla, da lógica de negócio da organização. Ao centralizar a lógica regulatória desta forma, as instituições financeiras podem fornecer aderência consistente às regulações, ao mesmo tempo em que são capazes de demonstrar isto de forma transparente para os órgãos reguladores, quando necessário.

O Gerenciamento de Decisões também fortalece os usuários de negócio e de operações, ao permitir que eles assumam a propriedade sobre a lógica de dos negócios. Com a transparência aumentada, o pessoal de negócio pode avaliar sua lógica de aquisição e qualificação de clientes, e torná-la o mais suave possível sem arriscar a conformidade regulatória, eliminando, por exemplo, as variações desnecessárias entre os diversos canais de contato com o cliente. Esta lógica está, em geral, enterrada profundamente dentro do código dos sistemas e aplicativos, muitos deles com décadas de desenvolvimento e manutenção desordenada, gerando um imenso gasto com a manutenção, teste e certificação de novos produtos ou de alterações nas regras de negócio ou legais.

Vantagens do gerenciamento de decisões

Ir além das soluções de simples gerenciamento de regras de negócio permite muito mais oportunidades para a mitigação de riscos e redução de despesas. As vantagens do Gerenciamento Corporativo de Decisões incluem:

  • Governança da lógica de negócio e da terminologia de negócio como verdadeiros ativos organizacionais, com o seu próprio ciclo de vida e trilha de auditoria
  • Compartilhamento e reuso de ativos através da organização
  • Personalização dos ativos com base em variações regionais, de mercado, de segmentos de cliente ou de regulações locais
  • Validação e teste antecipado da lógica de negócios e identificação de lacunas, minimizando os riscos
  • Geração de código de execução de uma maneira flexível, automatizada e independente de tecnologia, para minimizar os recursos de tecnologia empregados
  • Habilidade para responder de forma rápida e eficaz às solicitações de mudanças regulatórias, sem a necessidade de custosos, demorados e arriscados projetos de TI

Além da qualificação e avaliação de novos clientes, o Gerenciamento de Decisões é uma ferramenta poderosa para a conformidade com regulações como Basileia III e BACEN (e.g. Lei 9613/98 e Lei 12846/13), que estão no topo das preocupações dos líderes de negócio. Os riscos operacionais e os custos para conformidades com estas regulações podem ser minimizados e controlados através da implementação de um Sistema de Gerenciamento de Decisões.

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A Centus é representante no Brasil da SAPIENS Decision, um fornecedor líder de Sistemas de Gerenciamento de Decisões de Negócio

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