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Organizando a Governança da Arquitetura com Fluxos de Trabalho e Formulários

Postado em 22 de jul. de 2021 por Antonio Plais

Originalmente postado por Marc Lankhorstr*, no blog da BiZZdesign. – Tradução e adaptação autorizados

Em uma postagem anterior sobre as funcionalidades da nossa plataforma colaborativa, explicamos como você pode suportar o trabalho conjunto das pessoas em modelos de arquitetura ou de outras disciplinas por meio de fluxos de trabalho estruturados. Nesta postagem, olharemos com mais detalhes como isso é feito para suportar essa colaboração.

Antes de mais nada, precisamos distinguir entre os diferentes tipos de usuários. Por um lado, nós temos os especialistas em modelagem que usam o Enterprise Studio para criar, analisar e atualizar os vários tipos de modelos. Por outro lado, existem vários tipos de usuários ocasionais, que não precisam do poder de um ambiente completo de modelagem mas que querem obter percepções, fornecer retroalimentação, revisar, aprovar ou, de alguma forma, interagir com estes modelos. Estes usuários provavelmente usarão o Horizzon, nossa plataforma colaborativa e portal de publicação.

Existem pelo menos dois casos comuns nos quais estes dois grupos trabalham em forte colaboração:

  • Para coletar entradas da organização mais ampla. Por exemplo, alguém ‘do negócio’ deseja solicitar uma mudança em algum modelo de processo, o que precisa ser feito por um especialista, ou os donos de aplicativos na organização precisam fornecer alguma informação a respeito de certos atributos dos aplicativos pelos quais eles são responsáveis.
  • Nos processos de governança em torno das arquiteturas, processos de negócio e modelos de dados. Aqui, alguém com alguma responsabilidade de gerenciamento (digamos, um membro do comitê de arquitetura, um gerente de segurança, ou um dono de dados) precisa revisar e aprovar algum modelo e um especialista (digamos, um arquiteto) precisa processar essa solicitação.

No Enterprise Studio e no Horizzon, nós oferecemos suporte completo para estes tipos de cenários por meio de formulários de entrada e fluxos de trabalho personalizados.

Formulários de Entrada no Horizzon

Para ajudar a coletar as informações relevantes da organização, por exemplo, nos cenários descritos acima, no Horizzon você é capaz de configurar formulários de entrada. Tais formulários consistem de um conjunto de campos de vários tipos, abrangendo desde coisas simples, como nomes e números, até campos mais complexos, como objetos do modelo e identificações de usuários que precisam ser envolvidos. No exemplo abaixo, um formulário como esse é usado para coletar dados dos gerentes de aplicativos. Eles precisam preencher vários campos diferentes abrangendo desde nomes, acrônimos e donos até estado dos ciclos de vida, nível de suporte e os serviços que eles fornecem.

blog workflow 002

Formulário de entrada no Horizzon

A informação que é coletada desta forma não é colocada diretamente no modelo. Isso poderia ser arriscado, uma vez que nem todo mundo é um especialista em modelagem e alguns destes campos (por exemplo, o serviço fornecido) requerem que certos relacionamentos sejam criados no modelo. Isso é algo que deveria ser validado e realizado por um especialista. Por essa razão, a entrada de tais formulários é enviada de volta para um usuário com permissão de modelagem no Enterprise Studio, que pode, então, simplesmente aplicar, melhorar ou até mesmo recusar a mudança proposta, caso ela contenha algum tipo de inconsistência.

Os vários passos necessários para esta forma de trabalho são configurados usando um fluxo de trabalho, nosso próximo tópico. Você pode, por exemplo, usar um fluxo de trabalho para enviar formulários de pesquisa coimo o mostrado acima para todos os donos de aplicativo, ou para propósitos de governança mais avançados.

Fluxos de Trabalho Personalizados

Em muitas organizações, é imprescindível possuir uma governança estrita e clara em torno das mudanças nas arquiteturas, processos e dados. Por exemplo, a conformidade regulatória ou o gerenciamento de riscos podem exigir que pessoas específicas aprovem certas mudanças. Em grandes organizações, isso pode representar múltiplos passos e envolver vários departamentos e papéis. E ainda existem outros cenários que podem requerer um processo estruturado como esse, como as pesquisas mencionadas acima.

Para suportar estes tipos de processos, o Horizzon incorpora um motor de fluxo de trabalho completo que pode ser configurado com os seus processos específicos. Fluxos de trabalho de aprovação de de mudança são fornecidos direto da caixa, mas você pode configurar seus próprios fluxos de trabalho definidos por meio de modelos BPMN.

O exemplo abaixo mostra como o gerente de aplicativo do exemplo anterior pode ser envolvido na manutenção da arquitetura fornecendo entrada e potencial correção da informação em um diálogo com o arquiteto de aplicativos.

blog workflow 001

Fluxo de trabalho de gerenciamento de aplicativos

Em um fluxo de trabalho como esse, você pode definir quem precisa desempenhar passos específicos e assim moldar a colaboração entre todos os envolvidos. A pessoa que precisa realizar um passo é notificada por meio de mensagem eletrônica de que há alguma tarefa aguardando por ele no Horizzon; por exemplo, um membro do comitê de arquitetura precisa aprovar alguma mudança. Você pode configurar o uso de formulários em algumas etapas (como descrito acima) para obter vários tipos de entrada dos executores das tarefas; por exemplo, o membro do comitê de arquitetura pode dar uma aprovação condicional dependendo de que alguma mudança seja feita. Essa entrada é enviada de volta para o modelador, que captura essa informação e usa o Enterprise Studio para processar a solicitação; no exemplo, um arquiteto aplica as mudanças sugeridas pelo membro do comitê de arquitetura. O resultado pode, então, ser enviado para o Horizzon para aprovação final pelo comitê de arquitetura.

Se você quer conhecer mais sobre estes e outros recursos da nossa plataforma, entre em contato ou solicite uma demonstração.

* Mark Lankhorst é Gerente de Consultoria & Evangelista-Chefe de Tecnologia da Bizzdesign, empresa líder em ferramentas para modelagem da arquitetura corporativa, representada no Brasil pela Centus Consultoria.

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