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Mude o Rumo – Liberte-se das Amarras do Presente

Postado em 19 de mar. de 2018 por Antonio Plais

Originalmente postado por James Goodwin*, no blog da BiZZdesign – Tradução autorizada

Em todo o Mundo as equipes de Arquitetura Corporativa entregam três funções organizacionais importantes. Primeiro, eles fornecem entendimento sobre a sua organização atual; isso permite que a organização controle e regule efetivamente seu modelo operacional existente. Segundo, estas equipes fornecem uma janela para o potencial da organização, percepções sobre onde o valor pode ser encontrado e liberado, e percepções sobre o futuro. Terceiro, equipes de Arquitetura Corporativa orientam, habilitam e suportam a melhoria iterativa desta percepção sobre este direcionamento, e assim traduzem a estratégia em realidade, criando valor de negócio.

No entanto, em muitos casos, elas se veem aprisionados no presente, incapazes de orientar tanto a visão como as mudanças necessárias para alcançá-la, e em alguns casos lutando para simplesmente controlar ou regular a organização no estado em que ela se encontra.

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Por Que?

Existem muitos fatores que contribuem para um foco inabalável no presente. Eles incluem:

  • Treinamento e filosofia – Muitos arquitetos e analistas são treinados para avaliar com profundidade o presente. Isso faz com que eles analisem o presente em excesso, removam os riscos, e planejem cuidadosamente o futuro. O resultado é uma tendência para um viés de informação, ou seja, um foco total no presente onde informação em excesso é coletada, e que se torna obsoleta antes mesmo de ser útil. O investimento no mapeamento dos processos, sistemas e tecnologias existentes pode ser enorme e demorar uma eternidade.
  • Pragmatismo – Este viés de informação se manifesta ainda mais como uma falta de experiência no mundo real. Quando finalmente o planejamento tiver sido completado, a equipe poderia ter dado passos pragmáticos para testar suas teorias no mundo real, o que poderia ter entregado valor imediato. A tensão é visível em muitas organizações, com as equipes ágeis promovendo o planejamento mínimo e a máxima entrega de valor, mas resultando em débito técnico crescente e atividade não coordenada quando aplicado em escala; na outra ponta do espectro, as equipes de arquitetura corporativa podem ser refratárias ao risco, vendo o débito técnico como um crime tão grave que a mudança se torna impossível.
  • Empreendedorismo – Embora muitas equipes de arquitetura corporativa se vejam como a vanguarda para derrubar os silos organizacionais, muitas se tornam isoladas e agem também elas como silos. Essas equipes não possuem o espírito das vendas internas, promovendo suas mercadorias e questionando como elas podem focar melhor os seus recursos para entregar o máximo valor organizacional. Certamente os produtos da arquitetura corporativa podem ser úteis – mas eles precisam de um vendedor que promova o seu uso e incorpore estes produtos dentro da governança da organização e dos processos de tomada de decisão, Isso requer alguém capaz de criar barulho, excitação, assumir riscos e promover uma nova forma de trabalho.

Oportunidade

Embora exista valor em uma abordagem de registro para a arquitetura corporativa, o potencial completo permanece aberto. Para aquelas organizações que estão aprisionadas na mentalidade do mapeamento do estado atual, elas deveriam desafiar se elas estão perdendo oportunidades para influenciar e orientar suas organizações através de períodos de mudanças significativas. Isso poderia ser motivado por demandas no seu mercado, oportunidades para fusões e aquisições, análises de dados, ou transformação digital. Se a sua organização esta passando por mudanças significativas e a equipe de arquitetura corporativa não está envolvida, você deveria se perguntar por que!

Liberando o potencial

Embora tenhamos advogado uma abordagem significativamente diferente para a arquitetura corporativa, uma que envolva pragmatismo, aceitação do risco e empreendedorismo, você não tem que mudar todas as suas atividades da noite para o dia. Existem atividades pequenas mas importantes que podem mudar o seu modo de funcionamento. Em “Turn the Ship Around”, David Marquet descreve as principais mudanças de modo de pensar que são necessárias para se libertar de um modo de operação restritivo e abaixo do ótimo. Existem muitos paralelos que podemos desenhar com a operação das equipes de Arquitetura Corporativa. Aqui estão algumas das principais atividades e mudanças fundamentais no modo de pensar que nós defendemos:

Atividades Principais

  1. Responder uma questão de negócio. Seu trabalho deveria fornecer uma resposta, ou pelo menos uma percepção, em relação a um desafio de negócio. Esta percepção deveria demonstrar onde existe valor intocado (i.e. uma mina de ouro) e como ele pode ser extraído por meio da mudança.
  2. Criar uma batida ritmada. Com as atividades de modelagem é fácil se tornar relaxado sobre quando e como o valor será entregue. Mapear o que você tem é uma tarefa sem fim. Seu primeiro passo deveria ser criar um ritmo regular de atividades, desafiando aquilo que é entregue por período de trabalho. O ritmo de atividade e entrega pode ser alinhado com iniciativas de mudança existentes, o que obriga você a pensar sobre a questão de negócio.
  3. Promover o seu trabalho. Simplesmente produzir percepções por si mesmo não é suficiente. Você precisa gritar bem alto sobre onde o valor está. Uma visualização não irá se vender por si mesma sem uma narrativa. Tenha em mente que quanto mais clara a sua mensagem (aquilo que você resolve), mais fácil promovê-la.
  4. Desenvolva um papel de evangelista. A equipe precisa de um evangelista, alguém que se desdobra para promover, vender, demonstrar e se relacionar com as partes interessadas.
  5. Comece pequeno e cresça. Grandes visões conceituais raramente chamam ganham apoio e tração. Comece pequeno, mostre valor, e cresça. O princípio da ‘arquitetura apenas suficiente’ pode garantir que o tempo para o valor é o mais curto possível.
  6. Inicie uma discussão. Não tenha medo de fornecer material que não é perfeito, crie maneiras de engajar as partes interessadas e desafiar o seu pensamento. Crie material que iniciará uma discussão e use isso para iterar e melhorar. Preste atenção aqui para falar a linguagem da sua audiência. Em outras palavras, use outras visualizações quando necessário. O fim justifica os meios.

Resumo

Nós, da Centus Consultoria e da Bizzdesign, estamos aqui para ajudá-lo a criar novos materiais e excitar e engajar a sua organização. Com ferramentas, treinamentos, metodologia, serviços e experiência incomparáveis, nós podemos ser o seu parceiro ideal para que você se liberte das guarras do presente, e tenha um papel brilhante no futuro da sua organização. Entre em contato conosco para saber mais sobre como começar a ter as conversas que você quer ter! 

* James Goodwin é Diretor de Consultoria da Bizzdesign, empresa líder em ferramentas para modelagem da arquitetura corporativa, representada no Brasil pela Centus Consultoria.

 

 

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