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7 Técnicas poderosas de análise (4) – Análise do Ciclo de Vida

Postado em 1 de  set. de 2017 por Antonio Plais

Originalmente postado por Marc Lankhorst*, no blog da BiZZdesign – Tradução autorizada

Além das análises da empresa como ela é hoje, abordadas nas postagens anteriores, nós podemos também planejar, desenhar e analisar a mudança na, e da, empresa. Para isto você pode atribuir um ciclo de vida a qualquer coisa em seu modelo de arquitetura. Os estágios específicos desses ciclos de vida podem ser definidos de acordo com os tipos de objeto que você modela.

Por exemplo, o ciclo de vida pré-definido para componentes de aplicativo compreende os seguintes estágios:

  • Definição
  • Desenvolvimento
  • Teste
  • Implementação
  • Operação
  • Manutenção
  • Aposentadoria

Na arquitetura de exemplo usada abaixo, mostramos os ciclos de vida de alguns componentes de aplicativo interdependentes. No modelo ArchiMate subjacente, o estagio operacional do aplicativo Crystal Ball depende do aplicativo Ramadera estar também em operação, uma vez que, na arquitetura, Ramadera serve Crystal Ball. De forma similar, Backbase CXP depende de Crystal Ball. No entanto, Ramadera entrará em manutenção e aposentadoria antes de Crystal Ball, e Crystal Ball antes de Backbase CXP. O Enterprise Studio automaticamente detecta que há um conflito entre estes ciclos de vida. Isto é mostrado através das barras vermelhas abaixo dos ciclos de vida; flutuando o ponteiro sobre esta barra mostra o nome do aplicativo conflitante como uma dica.

blog AnalysisTechniques 003

Isto funciona não somente para elementos do mesmo tipo, tais como aplicativos; você também pode relacionar diferentes ciclos de vida, por exemplo, para modelar que um aplicativo só pode entrar em operação após o projeto de desenvolvimento ter terminado, e os serviços PaaS necessários para suportá-lo terem sido contratados.

Observe que isto é muito mais poderoso do que os seus gráficos de Gantt regulares para o gerenciamento de projetos. O modelo de arquitetura subjacente contém informações sobre as dependências entre os elementos da sua arquitetura que não podem ser capturados em uma ferramenta de planejamento de projetos. Estas dependências são específicas tanto aos tipos de relacionamento como aos estágios do ciclo de vida que você tem, fazendo uso completo do significado destes conceitos na linguagem de modelagem ArchiMate. Por exemplo, se um aplicativo tem um relacionamento de Servidão com outro (como no caso acima), isto implica uma dependência entre seus estágios operacionais, mas não entre, por exemplo, seus estágios de desenvolvimento. Estas dependências baseadas no tempo e estágios do ciclo de vida podem ser afinadas para fazer uso completo das capacidades analíticas do Enterprise Studio.

Estes tipos de análises são bastante valiosos para o planejamento e otimização de operações e de mudanças na sua organização. Mas eles não dizem muito sobre a importância destas mudanças. Este será o foco de algumas das postagens futuras desta série. Aguardem!

* Mark Lankhorst é Gerente de Consultoria & Evangelista-Chefe de Tecnologia da Bizzdesign, empresa líder em ferramentas para modelagem da arquitetura corporativa, representada no Brasil pela Centus Consultoria.

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